Os Seis: a palavra da fã Maristela Deves
As capinhas reproduzidas acima são de apenas alguns desses livros, que me deliciavam tanto a ponto de só parar de ler quando meu pai ralhava que eu estava horas e horas enfurnada no quarto, sem sair para fazer qualquer outra coisa. Escritas por Hélio do Soveral (ou Irani de Castro, pseudônimo que aparecia em algumas das edições), as tramas contavam as aventuras de um grupo de garotos que, todo final de semana, se reunia na Praia de Sepetiba e se envolvia em mistérios e confusões: Zé Luiz, seu primo Dudu, Anete e os irmãos Marilene e Beto Ferrugem. A Sociedade Secreta dos Seis era completada por Saci, o cachorrinho dos dois irmãos, que sempre acompanhava a meninada.
Munidos de walkie-talkies e diversos outros apetrechos, eles se encontravam em uma caverna secreta no morro junto à praia. A partir daí, combinavam o que fariam no final de semana — e sempre acabavam se envolvendo em um mistério a resolver, muitas vezes correndo perigo. Lembro de um verão em que consegui comprar a coleção completa, com os 19 livros d'Os Seis. Foi a glória, e tive leitura para as férias inteira. Além dos títulos reproduzidos acima, outras aventuras dessa turma que gostei muito são Os Seis e o Trem Fantasma, Os Seis e o Teco-Teco Misterioso e Os Seis e o Segredo do Sambaqui.
Maristela Scheuer Deves
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