Helio do Soveral na Enciclopédia do Museu da Televisão Brasileira - Parte 2

 Hélio do Soveral foi um dos pioneiros da Rádio Nacional, do Rio, para onde ele foi, ao voltar ao Rio. Escreveu então as novelas: " Retrato de Cristina"," Jardim das Folhas Mortas", " À Margem da Vida", " As Proezas  de Raffles", " A Gata Borralheira". Em 1945, o escritor foi para  a Rádio Mauá, onde criou o: " Teatro Experimental do Trabalhador", além da novela: " Pequetita" e dos  programas: " Conta- Gotas " e "Divertimento". Foi novamente para a Rádio Nacional, e foi o produtor do programa de maior audiência daqueles tempos: " O Programa César de Alencar".


Hélio do Soveral escreveu em seguida para o teatro, as peças: " A Culpa É Do Coração", " Uma Noite no Paraíso",  "Fantasma em Família". Para o cinema, escreveu os  roteiros  de: " Segura Esta Mulher", " Este Mundo É Um Pandeiro", "Falta Alguém no Manicômio"," O Mundo se Diverte", todos  para a Companhia Atlântica e para a Flama Cinematográfica  fez: "Dominó Negro", O Falso Detetive", " De Vento Em Popa",  "Uma Voz no Silêncio", e "Maria Fumaça", filme no qual a estrela Eva Todor  estreou no cinema. Hélio do Soveral trabalhou ainda em televisão. Esteve na TV Tupi e na TV Globo. Ele era o redator dos programas do famoso Haroldo de Andrade. Escrevia também para o jornal" Última Hora", uma coluna a que deu o nome de " Drama e Comédia".


Hélio do Soveral escreveu dezenas de livros para a " Coleção de Bolso " da Edtora Ediouro. Eram livros infanto-juvenis. 3 das mais famosas séries de seus livros, são: " Seis", " Missão Perigosa", e  "A Turma do Posto 4". Todas as séries com vários livros cada. Além dessas séries ainda escreveu outros livros, como: " Bira e Calunga na Floresta de Cimento", " Zezinho Sherlock Em Dez Mistérios para Resolver". O escritor chegou a escrever mais de 230 livros, tendo usado , às vezes, algum pseudônimo, como Irani de Castro, e Yago Avenir . Hélio do Soveral recebeu inúmeros prêmios, e  foi sem dúvida um escritor exponencial nos anos 50,60 e 70 no Brasil.