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Mostrando postagens de 2011

Soveral 2012

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Este blog deseja a todos os fãs de Helio do Soveral um excelente ano novo. Em 2012 continuaremos a reverenciar e divulgar a vida e a obra do maior escritor pop do Brasil. Mais livros serão digitalizados, mais episódios de rádio teatro serão colocadas na internet. E assim, um passo de cada vez, tentamos corrigir um erro criminoso: o esquecimento deste inigualável escritor. Um ótimo 2012 a todos!

Filme: E o Mundo se Diverte (1948)

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E o Mundo se Diverte 1948 90 minutos Direção e roteiro : Watson Macedo Companhia produtora : Atlântida Cinematográfica Ltda Argumento : Watson Macedo, Max Nunes e Hélio do Soveral Fotografia : Edgar Brasil e George Dusek Cenografia : José Cajado Filho Montagem : Waldemar Noya e Watson Macedo Trilha sonora : Ari Barroso, Dorival Caymmi, Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Números musicais : Horacina Correia, Ruy Rey, Adelaide Chiozzo, Eliana Macedo e Quitandinha Serenaders, Luiz Gonzaga, Luiz Americano, Aracy Costa, Alvarenga e Ranchinho, Carmen Gonzalez, Maria Helena, Chuca Chuca e sua orquestra, Juliana Yanakiewa e seu corpo  de baile. Intérpretes : Oscarito (faxineiro do teatro), Grande Otelo (zelador do teatro), Alberto Ruschel (datilógrafo), Eliana Macedo (filha do diretor do teatro), Alberto Miranda, Humberto Catalano (auxiliar do diretor), Modesto de Souza (diretor do teatro), Madame Lou, Adelaide Chiozzo, Yara Sales, Nena Napoli, Aniz Murad, Antônio Nobre 

Teatro de Mistério - Armadilhas

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Sinopse : o inspetor Santos e seu auxiliar Minoro investigam numa mansão do Leblon acidentes domésticos que parecem provocados com intenção criminosa. Escrito por Helio do Soveral Elenco: Silvia Augusta (Cinira), Auricéia Araujo (Lusia), Paulo Pinheiro (Ronaldo), Ilka Maria (Dora), Cauê Filho (Minoro), Wilson Marques (Elvécio), Domicio Costa (Inspetor Santos) Equipe Técnica: Ensaiador: Cauê Filho Controle de Som: Paulo Moura Sonofonia: José Marques Contra-regra: Jorge Moreira Assistente: Aldir Santana Direção de rádio-teatro: Daisy Lucidi

Memorial Soveral adquire sua obra mais rara: Meu Companheiro de Trem, de 1938

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Graças à rede de sebos brasileiros da internet, conseguimos um exemplar do livro mais raro de Helio do Soveral: Meu Companheiro de Trem , seu primeiro e único trabalho puramente "literário". Ou seja, são contos (aqui classificados como "novelas") que não pertenciam a nenhuma série e nem eram assinados com pseudônimo, como aconteceu depois na sua carreira.  Meu Companheiro de Trem foi editado pela Cooperativa Cultural da Guanabara em 1938. Não é todos os dias que encontramos um livro de 73 anos de idade ainda preservado e inteiro. Para completar a preciosidade, o livro tem uma dedicatória assinada por Soveral. Como todos os outros livros do Memorial, ele também será digitalizado e disponibilizado pela internet. 

Dois grandes artistas e os Bonecos Africanos

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Helio do Soveral escreveu e Flavio Colin (um dos maiores artistas brasileiros do gênero) desenhou a história em quadrinhos Bonecos Africanos . A história foi publicada na década de 1980 e trás a marca de Soveral: mistério, misticismo, mortes violentas e sua mistura de universalismo com a cultura brasileira. Flavio Colin é um mestre da HQ, com seus desenhos chapados em preto e branco. Seu estilo tinha essa característica única, uma mistura de traços infantis com temas adultos e muita sensualidade nas mulheres.  Bonecos Africanos reune uma grande dupla de artistas brasileiros e pode ser lida na íntegra clicando aqui .  (Agradecimentos a  Rogério Silvério de Farias).

Em breve: A Bomba, conto raro de Helio do Soveral escrito em 1985

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O Memorial Soveral recebeu um material muito raro para publicação digital. É um conto que Helio do Soveral escreveu para a revista Ação Policial , que durou apenas dois números. O nome do conto é "A Bomba", anunciada como a principal atração daquela edição de junho de 1985.  Quem nos enviou o conto (que logo será disponibilizado aqui no Memorial) foi Rogério Silvério de Farias, de Tubarão SC. Sua admiração pelo escritor não deixa dúvidas: " Numa época em que qualquer celebridade metida a intelectual  vira escritor famoso e rico (...) um escritor genial como Hélio do Soveral  permanece meio esquecido pelas grandes editoras. Acredito que toda a obra do Soveral deveria ser republicada em edições de luxo. Merecia isso, como grande autor que foi. Os fãs que cresceram lendo Soveral agradeceriam imensamente. Os livros de Soveral são difíceis de se encontrar, quer em sebos ou em sites na internet. Acho que o Soveral é um desses escritores incompreendidos que nasceram à fren

O Corvo de Poe - a versão de Helio do Soveral

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Helio de Soveral foi o maior dos escritores pop do Brasil. Mas ele tinha um "lado erudito". Soveral era apaixonado pela obra do escritor norte-americano Edgar Allan Poe. Tão fanático que batizou sua única filha com o nome de um poema de Poe chamado Annabel Lee .  Soveral construiu por toda a sua vida a tradução da obra poética de Edgar Allan Poe. Foi um trabalho imenso, preciso e altamente criativo. Por uma triste ironia do destino, no dia em que Helio do Soveral conseguiu acertar a publicação de sua tradução de Poe, ficou tão feliz que resolveu ir a pé para casa - e foi atropelado e morto por um motoqueiro. Aqui vai o início da tradução de Soveral para o mais famoso poema do mestre de Boston, The Raven: O Corvo Fui abrir uma vidraça - quando então, com pompa e graça por mim passa um Corvo dos bons tempos memoriais. Tal um lorde petulante, revoou, por um instante E pousou, duro e arrogante,  Dominou os meus umbrais Sobre um busto de Minerva que domi

KO Durban está de volta

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Arte: Benício Helio do Soveral queria fazer apenas uma paródia de James Bond quando criou KO Durban em 1965. Nem imaginava o sucesso que iria fazer. Lançado pela editora  Monterrey, as aventuras de KO Durban duraram quase 4 anos e renderam 42 volumes. Ou seja, Soveral escreveu muito mais do que Ian Fleming, o criador do 007. Os livrinhos de KO misturavam aventura internacional de espionagem com um humor completamente brasileiro. Quando a série começa, Durban (ex-inspetor da Scotland Yard e ex-agente da CIA) está aposentado em Aloana, sua ilha no Havaí, acompanhado de suas 6 noivas (uma para cada dia da semana, descanso aos domingos). A CIA o convida a investigar o roubo de explosivos na guerra do Vietnam. KO não quer ir, mas é convencido por um milhão de dólares. No Vietnam, Durban se envolve com mulheres de militares americanos, é capturado por guerrilheiros comunistas e acaba conhecendo sua grande inimiga - a Senhora do Mundo, Rainha Puríssima do Império do Nada. Que p

Os Seis: a palavra da fã Maristela Deves

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Como o Dia da Criança está chegando, resolvi que as dicas deste final de semana serão sobre uma série infanto-juvenil que eu adorava ler quando estava com meus 12 ou 13 anos:  Os Seis . As capinhas reproduzidas acima são de apenas alguns desses livros, que me deliciavam tanto a ponto de só parar de ler quando meu pai ralhava que eu estava horas e horas enfurnada no quarto, sem sair para fazer qualquer outra coisa.  Escritas por Hélio do Soveral (ou Irani de Castro, pseudônimo que aparecia em algumas das edições), as tramas contavam as aventuras de um grupo de garotos que, todo final de semana, se reunia na Praia de Sepetiba e se envolvia em mistérios e confusões: Zé Luiz, seu primo Dudu, Anete e os irmãos Marilene e Beto Ferrugem. A Sociedade Secreta dos Seis era completada por Saci, o cachorrinho dos dois irmãos, que sempre acompanhava a meninada. Munidos de walkie-talkies e diversos outros apetrechos, eles se encontravam em uma caverna secreta no morro junto à praia. A part

5 dias para a volta de K O Durban

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Arte: Benício  Na próxima segunda feira o Memorial Soveral vai começar a colocar online a coleção K O Durban, uma das mais importantes obras da cultura pop brasileira. Helio do Soveral criou na primeira metade da década de 1960 esta paródia de James Bond. Acabou se tornando ao mesmo tempo um sucesso de público e uma série que em certo sentido superou o original. No total foram lançados 42 volumes de K O Durban. O volume 1 é a primeira parte da aventura Traição no Vietnam . Durban é convidado a abandonar sua aposentadoria na ilha de Aloana, onde vive com suas 6 noivas internacionais - uma para cada dia da semana, descanso aos domingos. Nas suas palavras, "aquela guerra (do Vietnam) já estava chata e um gaiato resolveu torná-la pior". A grande aventura começa dia 28 . 

Teatro de Mistério - Quando Morre um Milionário

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Sinopse : o Inspetor Santos e seu auxiliar Minoro estão subindo a serra para Petrópolis durante uma noite chuvosa quando são atraídos pelo som de um tiro. Descobrem que um homem foi assassinado num dos casarões próximos. Escrito por Helio do Soveral Elenco : Cauê Filho (Minoro), Silvia Augusta (Áurea), Neida Rodrigues (Germana), Wilson Marcos (Wagner), Paulo Silva (Felipe), Domício Costa (Inspetor Santos). Operador de Som : Paulo Moura Contra-regra : Geraldo Cruz Sonofonia : José Marques Ensaios : Cauê Filho Assistente : Aldir Santana Direção de Rádio Teatro : Daisy Lucidi

Este blog, no celular

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O Memorial Soveral está disponível também para celular. Basta digitar o endereço ( http://memorialsoveral.blogspot.com/ ) no browser. O blog já aparece no formato compactado.

Spectre 01 - Crime Total

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Depois do grande sucesso da série K O Durban, Helio do Soveral se arriscou numa série de pequenos romances para uma nova série chamada Spectre, na mesma editora Monterrey. Assinando como Ell Sov, ele publicava um livro a cada mês. Ao contrário de sua série anterior (que seguia uma fórmula), Spectre tinha formato livre, o que tornava a tarefa do autor ainda mais difícil.  O primeiro volume da série, Crime Total (do fim dos anos 1960), segue a escola clássica da ficção policial britânica. Narra as investigações de um inspetor da New Scotland Yard para descobrir um serial killer de mulheres numa pequena cidade do interior chamada Sandy-on-Blackwater. Para ler Crime Total , de Helio do Soveral, clique aqui.

Memorial: mais um livro da série Missão Perigosa em...

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O Memorial adquiriu mais um dos raros volumes escritos por Helio do Soveral ainda encontrado em sebos. O livro faz parte da coleção Missão Perigosa, e nesse caso a história se passa em "Nova Iorque". A coleção era editada pela Ediouro para o público juvenil.  Os heróis de Missão Perigosa eram dois valentes repórteres brasileiros, Julio Cesar e Jussara ("a dupla Ju-Ju da televisão brasileira"). Neste volume, eles se envolvem com um caso de sequestro em Manhattan. Em breve uma edição digital de Missão Perigosa em Nova Iorque  estará disponível para leitura aqui no Memorial Soveral.

"Meu nome é Ellchin Soviewsky"

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"Meu nome é Ellchin Soviewsky. Nasci em Lvov, Ucrânia, em 1913. Fiz o serviço militar. Como tinha muita facilidade em aprender línguas (hoje em dia falo 18 idiomas e cem dialetos) fui convidado para ser agente da NKVD, a célebre policia secreta de Stalin..." Começa assim a série Spectre, assinada por Ell Sov para a editora Monterrey. Havia essa longa história contada pelo tal ucraniano Ellchin Soviewsky. Praticamente ninguém desconfiou que Ell Sov era na verdade mais um apelido de Helio do Soveral. Ele tinha escrito 42 volumes da série K O Durban para a Monterrey e agora queria mudar de ares literários. Criou então a figura do tal agente da NKVD que supostamente contava histórias que conhecia em suas missões pelo mundo. Na verdade, Soveral tinha a liberdade de escrever um pequeno romance por mês com tema livre. A série era sofisticada demais para uma coleção brasileira de livrinhos de bolso. Durou mais ou menos 15 números. A própria editora estava nos seus momentos fina

Teatro de Mistério - O Crime do Inspetor

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Sinopse : o Inspetor Santos é acusado de ter assassinado o marginal Gumercindo no Canal da Pavuna.  O caso já está nos jornais. Santos consegue do Comissário Baptista 12 horas para provar sua inocência com a ajuda do seu fiel auxiliar Minoro. Escrito por Helio do Soveral Elenco:  Carlos Leão (Comissário Baptista),  Orlando Melo (Custódio),  Silvia Augusta (Celia),  Geraldo Avelar (Asdrubal),  Navarro de Andrade (Xereta),  Carlos Uriel (Raul),  Paulo Celio (Eusébio),  Wilson Marcos (Newton),  Celia de Castro (Silvana),  Cauê Filho (Minoro),  Domicio Costa (Inspetor Santos) Som: José Monte de Lima Sonofonia: Gurgel de Castro Assistente: Jorge Araujo Ensaiador: Cauê Filho Contra-regra: Geraldo Cruz Direção de radio-teatro: Daisy Lucidi Agradecimentos a Delto P. Coelho / UFRJ

Os Seis: O Moinho-Fantasma

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Helio do Soveral foi um dos mais marcantes autores brasileiros de obras para o público juvenil. Suas séries criaram fãs em novas gerações que nunca ouviram falar em KO Durban ou o Teatro de Mistério.  Uma dessas séries foi Os Seis, indicados para leitores maiores de 9 anos. 19 livros foram lançados pela Edições de Ouro entre 1975 e 1984, escritos sob o pseudônimo Irani de Castro. Narravam as aventuras da Sociedade Secreta dos Seis, formada pelos jovens Zé Luis, Marilene, Anete, Dudu, Beto Ferrugem e o cãozinho Saci. Essas aventuras geralmente envolviam situações de mistério, o terreno no qual Helio do Soveral sempre foi um mestre. O Memorial Soveral está colocando online um dos 19 volumes da coleção Os Seis, hoje completamente sumida das livrarias. (Agradecimento a João Victor Teixeira). Os Seis e o Moinho-Fantasma trás a seguinte sinopse na contra-capa:  " Na Baixada de Sepetiba havia um velho moinho com uma aterrorizante característica: apesar de abandonado, funcionava t

Teatro de Mistério - Assassino de Mulheres

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Sinopse : o delegado Amaral convoca o Inspetor Ribeiro (e seu auxiliar Minoro) para descobrir um serial killer que mata mulheres ligadas a casas noturnas em diversos bairros do Rio de Janeiro e deixa um bilhete: "Com os cumprimentos do doutor Luar". Escrito por Helio do Soveral Elenco: Carmen Dolores (Olga), Laio Junior (Jorginho), Orlando Melo (delegado Amaral), Silvia Augusta (Celia), Carlos Uriel (Raul), Paulo Celio (Veloso), Wilson Marcos (Clovis), Cauê Filho (Minoru), Domicio Costa (Inspetor Santos),  Som : José Monte de Lima Sonofonia : Gurgel de Castro Assistente : Jorge Araujo Ensaiador : Cauê Filho Contra-regra : Geraldo Cruz Direção de radio-teatro : Daisy Lucidi Agradecimentos a Delto P. Coelho / UFRJ

Cidadão Carioca

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Helio do Soveral nasceu na cidade portuguesa de Setúbal, no dia 30 de setembro de 1918. Mas viveu 60 dos seus 82 anos no bairro de Copacabana. Era tão identificado com o panorama cultural do Rio de Jeneiro que recebeu o título de cidadão carioca em 1985 por iniciativa do deputado Messias Soares. Este é o texto original da resolução: Faço saber que, tendo em vista a aprovação na Sessão de 05 de dezembro de 1985 do Projeto de Resolução nº 463, de 1985, de autoria do Deputado Messias Soares, a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro resolve e eu, Presidente, promulgo a seguinte RESOLUÇÃO Nº 430 DE 1985 CONCEDE O TÍTULO DE CIDADÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO AO ESCRITOR HÉLIO DO SOVERAL RODRIGUES DE OLIVEIRA TRIGO Art. 1º - Fica concedido o Título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro ao Escritor HÉLIO DO SOVERAL RODRIGUES DE OLIVEIRA TRIGO. Art. 2º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. Rio de Janeiro, em 09 de dezembro de 1985 ED

Os Seis no Memorial

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"Os Seis"  - série infanto-juvenil, publicada nas décadas de 1970 e 1980, escrita por Hélio do Soveral, que em alguns títulos usa o pseudônimo de Irani de  Castro. A série é protagonizada por Zé Luís, Dudu, Marilene, a doutora sabe-tudo Anete, Beto-Ferrugem e o cãozinho Saci, que juntos formam a Sociedade Secreta dos Seis (SS6). No total, foram publicados 19 livros da coleção  Os Seis : em cada livro uma aventura diferente da turma. A descrição acima está na Wikipedia . Em breve os visitantes deste Memorial vão ter à disposição a leitura de um dos livros da coleção Os Seis, hoje impossível de se achar em qualquer livraria. 

Cinema: Falta Alguém no Manicômio (1948)

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Rocir Oliveira,  Oscarito e Vera Nunes Falta Alguém no Manicômio fez parte de um ciclo de comédias sofisticadas do cinema brasileiro. Eram filmes com tratamento tipicamente teatral, com farsas e comédias de erros. Helio do Soveral escreveu o argumento (ou seja, a história) de Falta Alguém no Manicômio e ainda atuou como ator num papel secundário. O filme está sumido. O link para seu site no IMDb (em inglês) está neste link . A ficha abaixo foi resumida do site Cinema Brasileiro : Título original:  Falta Alguém No Manicômio Lançamento (Brasil):  1948 Direção:  José Carlos Burle Assistente de direção:  Paulo Machado Roteiro:  José Carlos Burle Argumento:  Hélio do Soveral Diálogos:  José Carlos Burle e Alinor Machado Co-produção:  Atlântida Cinematográfica Direção musical:  Lírio Panicali Elenco: Oscarito  (Gastão), Vera Nunes (Maria Luiza), Modesto de Souza (Jerônimo), Rocir Silveira (André), Luiza Barreto Leite (Madalena), Sérgio de Oliveira (Dr. Diniz),  Ruth de

Teatro de Mistério - O Velho Solar

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Sinopse : o Inspetor Ribeiro (e seu auxiliar Minoro) são convocados a investigar uma velha mansão carioca onde uma encomenda macabra chegou da Europa. Os ambiciosos parentes do dono do Solar são os principais suspeitos. Escrito por Helio do Soveral  Elenco : Carmen Dolores (Elvira) Silvia Augusta (Adriana) Wilson Marcos (Fulvio) Orlando Melo (Tancredo) Cauê Filho (Minoro) Paulo Celio (Altamirano) Geraldo Avelar (Franco) Carlos Leal (Inspetor Ribeiro)  Som : Paulo Moura  Sonofonia : José Marques  Assistente : Jorge Araujo  Ensaiador : Cauê Filho  Contra-regra : Jorge Moreira  Direção de radio-teatro : Daisy Lucidi

K.O. Durban: o super James Bond

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Ilustração: Benício Helio do Soveral escreveu como louco a vida inteira. Produziu diferentes gêneros para diferentes públicos. Mas se tivesse escrito só as aventuras de KO Durban já poderia ser considerado um gênio. Ele criou KO Durban como uma paródia de James Bond em 1965. Mas sua criação foi mais longe do que o original de Ian Fleming, que escreveu 13 aventuras do agente 007. Soveral escreveu 42 volumes da série durante 4 anos. Enquanto o agente 007 trabalhava só para o governo britânico, KO atuava para vários países ao mesmo tempo, sempre fiel aos seus princípios éticos. Enquanto Bond conseguia seduzir uma ou duas mulheres por aventura, KO Durban vivia com suas 6 noivas internacionais na sua ilha particular no Havaí. (Uma noiva para cada dia da semana, descanso aos domingos). E novas mulheres faziam fila durante cada missão. As aventuras de KO Durban logo estarão disponíveis para leitura neste Memorial. 

Helio do Soveral na Enciclopédia do Museu da Televisão Brasileira - Parte 2

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 Hélio do Soveral foi um dos pioneiros da Rádio Nacional, do Rio, para onde ele foi, ao voltar ao Rio. Escreveu então as novelas: " Retrato de Cristina"," Jardim das Folhas Mortas", " À Margem da Vida", " As Proezas  de Raffles", " A Gata Borralheira". Em 1945, o escritor foi para  a Rádio Mauá, onde criou o: " Teatro Experimental do Trabalhador", além da novela: " Pequetita" e dos  programas: " Conta- Gotas " e "Divertimento". Foi novamente para a Rádio Nacional, e foi o produtor do programa de maior audiência daqueles tempos: " O Programa César de Alencar". Hélio do Soveral escreveu em seguida para o teatro, as peças: " A Culpa É Do Coração", " Uma Noite no Paraíso",  "Fantasma em Família". Para o cinema, escreveu os  roteiros  de: " Segura Esta Mulher", " Este Mundo É Um Pandeiro", "Falta Alguém no Manicômio"," O M

Memorial Soveral adquire sete raros volumes da coleção Os Seis.

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O Memorial Soveral adquiriu este fim de semana mais obras esgotadas de sua produção para o público juvenil. São sete preciosos livros da coleção "Os Seis", que Helio do Soveral escrevia para as Edições de Ouro sob o pseudônimo Irani de Castro. Os livros foram publicados entre 1975 e 1984. Logo vão entrar em processo de digitalização para que se perpetuem. Os exemplares foram coletados e preservados por João Victor Teixeira. Que apesar de muito jovem (está fazendo cursinho para Medicina agora) já é fã do (como ele mesmo chama) Mestre Soveral. Os volumes adquiridos são: Os Seis e o Casarão em Ruínas Os Seis e a Pérola Maldita Os Seis e o Moinho Fantasma. Os Seis e A Cidade Subterrânea.  Os Seis e O Teco-Teco Misterioso. Os Seis e O Farol da Ilha Quebrada. Os Seis e A Ilha Fantasma

Uma segunda vida aos 93

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Helio do Soveral faria 93 anos hoje. Ele nasceu em Setúbal, Portugal no dia 30 de setembro de 1918. Setúbal é uma cidade de nove séculos de idade que fica 32 quilômetros a sudeste de Lisboa. A Primeira Guerra Mundial estava nas suas últimas semanas. Escapou da "gripe pneumônica", que atingiu Portugal com força e matou 20 milhões de pessoas pelo mundo. Mas desde que chegou ao Brasil, Soveral se sentiu em casa. Estabeleceu-se em Copacabana. Por motivos profissionais chegou a ficar um tempo no interior de São Paulo, mas logo voltou ao Rio para não sair mais (e ganhar um título de cidadão honorário). A não ser nos seus últimos meses, quando faleceu em Brasilia. 93 anos depois, sua obra pode ser recuperada e divulgada de novo através da digitalização e da internet. É uma nova vida para esse grande artista.

Helio do Soveral na Enciclopédia do Museu da Televisão Brasileira - Parte 1

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O nome completo de Hélio do Soveral é Hélio do Soveral  Rodrigues de Oliveira Trigo. Ele  nasceu em Portugal, na cidade de Setúbal, em 1918. Era filho de Carlos de Oliveira Trigo e Dona Maria Leonilde de Soveral Rodrigues. Veio com a família para o Brasil e foram morar no Rio de Janeiro. Foi  no Brasil que viveu praticamente  sua vida inteira.  Morou por 60 anos no bairro de Copacabana, tendo se casado com Dona Celina, que veio a falecer em 1976. Foi  então que Hélio, alguns anos depois,  mudou-se para Brasília, para estar em companhia da filha Anabeli, que ali residia. Mas, alguns meses após essa mudança, Hélio do Soveral morreu atropelado por uma moto, no dia 21 de março de 2001. Ele estava com 82 anos de idade.´ Hélio   do Soveral foi radialista, escritor e roteirista. Ao chegar ao Brasil, bem mocinho, participou de um concurso de contos , na revista " Carioca" e o venceu, com : " Brejo Seco". Foi então contratado para escrever a seção: " Por Trá

Teatro de Mistério - O Estrangulador de Laranjeiras

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Episódio : O Estrangulador de Laranjeiras Sinopse : Três pessoas (frágeis) são roubadas e estranguladas no bairro de Laranjeiras. O Inspetor Santos é chamado a investigar a partir da última vítima, uma senhora rica e solitária. Escrito por  Helio do Soveral Elenco :  Carmen Dolores (Guiomar), Geraldo Avelar (Campos), Neida Regina (Alba), Cauê Filho (Djalma), Iara Jordão (Marieta), Laio Junior (Pedrinho), Domicio Costa (Inspetor Santos) Equipe técnica :  Ensaiador: Cauê Filho. Controle de Som: Paulo Moura. Sonofonia: José Marques. Contra-regra: Isaias Silva. Assistente: Aldir Santana. Direção de rádio-teatro: Daisy Lucidi.

A palavra de Anabeli

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Edgar Allan Poe Helio do Soveral era um escritor pop por excelência. Mas tinha seu lado erudito. Ele se empenhou a vida inteira para completar a tradução para o português da obra poética de ums dos maiores escritores norte-americano, Edgar Allan Poe.  Soveral era tão fanático pelo autor de O Corvo que deu à sua única filha o nome de um dos poemas de Poe, Annabel Lee ( adaptado para Anabeli ) . Soveral morava com a filha quando faleceu em 2001. Anabeli vive hoje a luta de revelar ao mundo a grandeza artística de Helio do Soveral, o gênio que o Brasil esqueceu. Anabeli Soveral mandou para este blog a seguinte mensagem: " Como meu pai era muito tímido e retraído não houve muita justiça quanto a sua obra. Mas há uma pessoa que é seu admirador número 1, o Dagomir. Que dizer sobre meu pai? Meu melhor amigo, sempre me apoiou nas minhas decisões. Com ele eu tinha a maior afinidade. Sinto saudades sua falta todos os dias. Como ser humano, era uma pessoa que, apesar de ter sofrid